segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

To read: A menina que não sabia ler

Oi! 

Acabei de ler mais um livro. Mais um vazio em meu peito e pequeno coração.

Vocês também se sentem assim? dá um dó largar um livro bom, né? você guarda as páginas para ler quando tiver um tempinho, imagina os lugares e os personagens e fica triste quando acaba.
A sorte é se virar filme! hehe #sqn #nenhumfilmebarraumlivro #porissoquetinhaqueteramanhacerparte9273672

Enfim...

Acabei de ler "A menina que não sabia ler" do autor John Harding. Nunca tinha ouvido falar nesse autor antes mas também não sou o tipo de leitora que se prende muito ao livro por conta disso. Se a história me parece boa, tô querendo ler. E se a capa for melhor ainda? quero ler x 1000. Aquele ditado: "não julgue um livro pela capa" não se aplica a mim hehehe!

A história é mais ou menos a seguinte (lá vem as resenhas mais enroladas da história ever, porque assim né, não sou jornalista - só tento ser...):
Florence é uma menina de 13 anos que vivem nos meados do século 19 com seu irmão menor, Giles. Os dois vivem em uma mansão imensa mas que está jogada as traças e a passagem dos anos. Os irmãos só possuem um tio distante que não liga muito para eles.
Passando os dias dentro daquela casa, Florence encontra uma biblioteca com mais de 500 livros e se delicia por eles. Porém, o tio da garota não gosta que ela leia e a sua governanta, Sra. Grouse acredita piamente que Flo nem saiba abrir um livro.

Com o passar do tempo, Flo vai descobrindo que a casa e a biblioteca tem mais mistérios do que parece. Através de fotos e livros, ela quer descobrir quem foram de verdade seus pais, por que seu tio nunca aparece e por que ela não pode aprender a ler?
Com a chegada de uma nova preceptora, a vida de Florence e Giles é ameaçada a mudar de vez. E é aí que todas essas perguntas parecem receber suas respostas... 


Ok, vou acabar a resenha aqui porque fica um ar de "você vai ter que ler para descobrir todas essas questões". MAS NÃO! Porque você não descobre p**** nenhuma, gente!!!
Calma, deixa eu explicar. Eu não escreveria sobre um livro que tivesse detestado.

O livro em si é ótimo. Tem uma narrativa ágil e que muitas vezes me lembrou os mistérios e personagens de Zafon. O enredo também tem tudo para dar certo: menina solitária e seu irmão são atacados por uma nova empregada e conseguem se safar dessa e ainda responder todas as perguntas sobre suas pobres vidas.
A cada página do livro eu me sentia instigada a terminar logo e todo dia era "só mais um capítulo!"
Eis que hoje, cheguei no capítulo final - o de número 32. Esperava um final genial, daqueles que a gente se pergunta como não percebeu isso antes... E também esperava que todas aquelas perguntas acima fossem respondidas mas NADA DISSO ACONTECE! 
De fato, o livro tem um final. O final até pode ser dito como morno ou sem graça (como foi pra mim, infelizmente) mas você pode enxergar que no final das contas, aquela menina doce que Florence parecia ser não é tão doce e boazinha assim e que de verdade, somos capazes de fazer qualquer coisa por aqueles que amamos (cada vez mais que leio livros de suspense me deparo com isso gente! e pior que tem gente assim! me-do!)... 
Mas o final não chegou aos pés do que eu esperava que fosse pra mim. Não respondeu nenhum dos mistérios que construí em minha mente e me deixou muito decepcionada.
E se tem uma coisa que me deixa mal é terminar um livro com aquela angústia e sentimento de "e agora?". Normalmente esse "e agora?" se refere a que vida eu terei depois de me despedir dos maravilhosos personagens mas "A menina que não sabia ler" me deixou com a pulga atrás da orelha e me sentindo uma burra por ter esperado tanto de uma história... 


Mas como não desisto nunca, já está separado um livro novinho em folha para me entreter: "O silência da Chuva" do Luiz Garcia Roza. Será que é bom? Espero que sim. 

A menina que não sabia ler
John Harding
Editora LeYa 


:***

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dica: App para fotografias (say "xiiis!")

Olá!

Hoje queria compartilhar os apps que mais gosto e uso na hora de colocar aquele filtrão lindo para "postar uma foto no Instagram....". #víciolouco

Sim. Se tem uma coisa que não sai de moda nunca (calma, não é cabelo com ombré highlights ou mechas californianas!) é o nosso querido Instagram. Veja só: MSN veio e já foi, Orkut nem se fala - está enterrado morto há séculos, Lulu gerou #polêmica mas já murchou também... Ou seja, vida longa a nossa rede social preferida: Instagram. :)
Mas de uns tempos pra cá, eu comecei a ficar cansada dos filtros e efeitos que o app me oferecia. Eram todos muito comuns ou então todo mundo usava sempre os mesmos. No meu caso, virei super fã do Nashville e Amaro, gosto desses efeitos mais clarinhos sabe? Mas isso não quer dizer também que nunca use o Lo-Fi quando quero dar aquele efeito de super-luz-verão-calor na foto hehehe. 

Pois bem. Cansada dos filtros comuns, comecei a anotar as dicas de bloguetes famosas (kkkk me matem, por favor!) e dos seus apps favoritos para dar um upgrade nas fotos. Elenco aqui os meus favoritos:

1. Camera+
Meu app favorito! Ele tem vários filtros maravilhosos e diferentes! Além dos filtros, o app também te dá opções de recortar a foto e de colocar molduras (o que acho cafona demais mas vai que né, nunca se sabe o seu gosto...). 
Além disso, gosto muito dele para clarear as fotos que acabam ficando escurinhas: essa área do app é ótima pois o clareamento já vem separado por "pôr do sol", "praia", "retrato", etc. Ou seja, você já sabe mais ou menos qual usar para sua determinada foto.
Os filtros são lindões! Estão separados por "cor", "retrô" (minha parte favorita afinal que não queria viver numa foto desgastada dos anos 70, não é mesmo?), "padrão" e "analógico". 

Preferidos ::: Barbatana, Ansel (para fotos p&b bem saturado!) e Cross Process. 


 carinha do app Camera+ da App Store. 

2. Pixlromatic
Acho que é o app que tem mais filtros para escolhermos! Além da sua versão para smartphone, tem também um site que podemos editar nossas fotos de uma forma bem simples e salvá-las direto no computador. 
A dinâmica do Pixlromatic é bem parecida com o Insta ou Camera+: escolher a foto direto do celular ou tirá-la na hora.
O app também te dá opções de molduras e de iluminação. Mas a iluminação dele é diferente: não serve para clarear a foto e sim para colocar efeitos de luz na imagem... deu pra entender? hehehe. Surgem aqueles pontos de luz que naturalmente são causados pelo sol ou então flashs "queimados" na foto. Ficam bem legais!

Preferidos ::: Aladin, Hagrid (super saturação!), Peter, Salomon. 




3. ABM - A beautiful mess
Que app fofo, gente!
Não esperem milhões de filtros e efeitos especiais nas suas fotos. O ABM serve para colocarmos textos e desenhos fofinhos nas fotos! Eu gosto de usar as vezes só porque senão a foto fica com muita informação e a pessoa aqui já é exagerada então já viu...

Percebi que o ABM é usado muito por blogueiras quando querem vender aquele jabázinho de forma fofa, sabe? hahaha. E a gente finge que cai... Mas no nosso mundo real, ele pode ser usado quando você quer apenas enfeitar ou então dar uma carinha mais handwritting e meiga na sua foto!




Coloquei essa foto aqui para verem como ficam os desenhos e textos! cute, né? <3


Todos esses apps têm para Iphone e Android, ufa!

É isso gente! Ainda uso as vezes o Afterlight e o Lumiee mas não tão assiduamente como esses acima...

Atire a primeira pedra quem não passa horas escolhendo um filtro novo para dar aquele efeito bonitão e digno de fotógrafo profissional?! o/


Beijos



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Para comer: Boteco D.O.C

Hey!

Nada como um post sobre um lugar delicinha recém inaugurado em Laranjeiras, minha terra natal, meu bairro predileto no Rio de Janeiro... e também carente de novidades na cena gastronômica. 

Na Rua das Laranjeiras (a rua principal), ano passado, foi inaugurado o Boteco D.O.C em um espaço que antigamente era uma loja de roupas que vivia vazia. 
Como dizem, não tem nada mais fácil do que agarrar alguém pelo estômago! Mal foi inaugurado e filas já se fazem na porta e foi necessário colocarem mesinhas e bancos na calçada para dar conta do sucesso.

O boteco (mas para mim, chamaria de barzinho-arrumado) é bem pequeno, na parte de dentro deve ter no máximo 10 mesas e um balcão perto do caixa, no mezanino da casa. Sua iluminação baixa, faz com que tenha um clima intimista bem aconchegante, a não ser quando o lugar está lotado e sua mesa quase "gruda" na do coleguinha ao lado. Mas veja, isso é bom para fazer novas amizades né? hehehe (não, não é!)

O cardápio é assinado por Gabriel Carvalho, laranjeirense como eu, que já trabalhou no CT Brasserie, por exemplo.
Não espere mil opções de petiscos ou então os bolinhos de bacalhau tão famosos dos botecos: o cardápio tem opções muito gostosas e digamos, mais "elaboradas" e por isso especiais e de tamanho reduzido. 

Tem que provar: trio de mini hambúrgueres com compota de cebola caramelada e cheddar. Você não vai querer dividir com ninguém.

trio de mini hambúrguer... tipo, quero agora pro lanche da tarde! =~ 


Para minha outra surpresa, o Boteco D.O.C possui várias cervejas artesanais para fugirmos da mesmice de uma Original. Além disso, também possui um chopp próprio bem gostoso da Noi, uma marca de Niterói. Ou seja, você come e bebe muitíssimo bem e vai além dos tradicionais chopps Brahmas e pastéis de catupiry de um boteco qualquer. 

Como já disse, o lugar é pequeno... parece lugarzinho apreciado só por e para moradores do bairro. Mas não se engane: Laranjeiras é grande, grudada no Cosme Velho, logo depois tem Largo do Machado-Catete-Flamengo e aí já viu. Algumas filas na porta, inclusive dias de semana... mas nada desagradável, tá. Os banquinhos e mesas altas na calçadas fazem você relaxar e esquecer que já comeu e bebeu sua cervejinha ali mesmo, vendo a vida passar pela Rua das Laranjeiras. 

Eu sou super suspeita para falar mais do boteco, pois ele já ganhou a fama de novo lugar preferido do bairro. Apesar de só ter ido duas vezes (preciso dar mais valor a cria do bairro gente! que vergonha!), super indico para quem quer fazer um happy hour gostoso e perto de casa. E claro, com preços justos. Porque caro demais já basta o combo biscoito Globo + Mate Leão desse verão.

Boteco D.O.C: Rua das Laranjeiras, 486 - Laranjeiras (alguns dizem Cosme Velho... mas é Laranjeiras tá gente? #orgulhodobairro)

Terça a sexta - 12h a 00h
Sábado - 12h a 01h
Domingo - 12h a 21h 

:* 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Filme: Capitão Phillips

Esses dias de férias (saudades! volta sua linda!) parei com a programação de viajar + praia + sol + bronze + gata carioca da praia, para ver um filminho enfurnada no ar condicionado. 

O namorado baixou "Capitão Phillips" com o Tom Hanks. Não dava nada por esse filme, apesar de já ter ouvido ótimos comentários e ter visto um especial na Universal com algumas cenas. Mas sei lá, não faz o meu estilo de filme, sabe?
Mas resolvi dar uma chance. Afinal, quem foi arrastado para o cinema na estreia de Amanhecer - Parte 2, merecia uma chance. :)


Se eu falei que esse não era o meu estilo de filme, tô viajando chapada de ácido. A-m-e-i!
Com todas as letras e em CAPS LOCK. 

Tom Hanks dá um show (e quando ele não dá, né?). 
A fotografia é ótima, instigante e te deixa as vezes perplexo.
E ser uma história real já me emociona, sabe. Porque as vezes histórias inventadas são tão mirabolantes que você acaba "wow!" mas com filmes reais assim não, você fica surpreso e abobalhado justamente por aquele "caraca!" ser fruto de uma experiência real que alguém teve.

Bom, vamos a parte que interessa. A sinopse.

~ vamos relevar que a amiguinha aqui não fez jornalismo e gosta de escrever por hobby. Pode ser que a explicação do filme fique meio complexa, mas vamos lá. ~ 

Capitão Phillips é um capitão (dur, me mata agora por favor) de um cargueiro americano e sai em mais um dia normal de entrega de contêineres. Nada demais se não fosse pelo fato de aquela viagem passar por áreas rodeadas de piratas. Phillips embarca no porto de Omã e inicia sua viagem através do Golfo de Áden para Mombaça, no Quênia. No meio do caminho, ele super atento as ameaças de pirataria, toma algumas medidas de segurança para proteger o navio e sua tripulação. Mas se vocês derem um Google it na história original, verão que isso é em vão.
O navio cargueiro Maersk Alabama é sequestrado em alto mar em meados de 2009. A partir disso, o filme passa os momentos de Phillips e sua tripulação para tentar driblar os piratas (em tentativas frustradas!) e dos momentos finais do sequestro: Phillips é levado pelos sequestradores enquanto deixa sua tripulação livre para o resgate da marinha americana. 

Claro que o final é feliz, afinal ninguém quer ficar contando histórias de marinheiros mortos em sequestros pelos oceanos afora. 


Mas, mesmo você sabendo já o final do filme, não o deixa ser menos empolgante e angustiante. Pensar em esse tipo de situação (ok, essa é uma muito extrema e longe da minha realidade)  me deixa muito nervosa e em diversas cenas, eu suava frio imaginando o medo e o desespero do Capitão e seus marinheiros. 


Enfim, sem mais delongas, o filme é muito bom e acho que Tom Hanks tem chances de concorrer ao Oscar por esse papel. #metendoumadezewilker
Como sempre, ele arrasa nesse tipo de papel onde a carga emocional maior fica toda concentrada nele mesmo. Gotta love it Phillips e Hanks!

Trailler aqui
http://www.youtube.com/watch?v=i1Tr4QeZ2x8 





Bjs


Era uma vez tudo de novo....

Nada como começar esse novo espaço com esse título. 

Por muito tempo, coloquei minhas palavras e pensamentos em diários e agendas que ia comprando quando tinha uns 13, 14 aninhos. Canetas coloridas, recortes de revistas (assinava Capricho na época, era chic gente!), colecionando papéis de bala e entradas de cinema.
A gente escrevia a vida ali. O que pensava daquela amiga que as vezes nem era tão amiga assim. Contava do amor platônico. Rabiscava quando algo dava muito errado (o típico "não tenho roupa para Matinê hoje!" ~hm, ok que isso rola até hoje né, fazer o que... ~).
Mas a gente também falava das nossas preferências, dos programas que mais bacanas, das viagens que gostaríamos de fazer com as amigas. Enfim, era nossa vida escrita de forma colorida no papel.


Aquilo sempre me deu uma liberdade absurda. Como sou o combo filha-única-que-adora-falar-pelos-cotovelos-e-sozinha, nada mais gostoso e relaxante do que ter uma agenda (da Cantão, tá? era presente certo nos amigos ocultos!) toda branquinha para escrever meus pensamentos.

Afinal, escrever desafoga e desprende. 

Mas o tempo foi passando e a modernidade chegando: o que era tão interessante e gostoso, com 20 anos já não fazia taaanto sentido! Não tinha mais tempo para comprar revistas (ok, dinheiro tbm! hehe) e nem paciência para usar todo meu conjunto Stabilo super color fun!
Abandonei um pouco essa história de escrever e botar para fora o que eu pensava e achava legal sobre a vida e o mundo. #tristefimdafuturaescritoraereporterdojornalnacional

E até hoje, com 25 anos, tenho essa vontade louca de sair falando e contando e reclamando sobre tudo. Mas onde ir? O que fazer com essa vontade foda de falar e falar e compartilhar e ler e crescer?

Oh ohhhh (barulhinho mágico e eterno do ICQ!).
Criaram-se os blogs.

E desses blogs, eu já tive uns mais de cinco, por aí. Por isso o endereço e o título deste último, que prometo (até outra promessa, né porque) que vou tentar escrever coisas legais por aqui.
Bom, legais para mim né. Já que gosto é como vocês sabem o que: cada um tem o seu. 


E se alguém tiver um gosto diferente do meu, só lamento.

=~

Um beijo para as recalcadas. Seja bem-vindo!

Bianca