quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

solidão de carnaval

Alegria de graça, de repente
Machuca a gente, dá medo. Parece que vai embora!
Junto dessa vida que passa rápido, que apresenta e esquece as pessoas. 
Que transforma a saudade em solidão... Mas a alegria chega: não se aperrea não!
Ela aparece, nem que dure um dia de trabalho, de aniversário ou de verão.
Ou dure até a quarta-feira de cinzas, até o último folião! 
Ela se chama Carnaval e está intitulada como a festa maluca das multidão!
Ou para falar humildemente, a alegria menor de todas, a felicidade instantânea que poucos mortais conseguem ver...
Do que eu tô falando é fácil. É sentir pra crer:
Amor de graça, cafuné no cabelo, nutella no pão quentinho. Seu time campeão.
Uma amor conquistado. Um ombro amigo. O ombro acalorado das despedidas.
Ou então... pode me chamar de maluca: um bom e velho sapato. Surrado, sujinho e acabado.
Li agora e pois bem: sou maluca mesmo.
Daquelas que acha que um sapato resolve tudo: calçando o dito cujo, varro os problemas pra baixo do tapete. Danço até de manhã.
Aquela lágrima que insiste cair mas hein
, não se avêxe não! Calça a sapatilha e vai ser folião!
Até nos momentos de euforia... Naquele sábado de carnaval...
Já fui pierrot, baiana e colombina.


Agora sou no meio da multidão só mais uma máscara a dançar sem emoção.






Nenhum comentário:

Postar um comentário